O país caminha completamente às cegas enquanto Bolsonaro estiver à frente da nação. Portanto, o primeiro passo para qualquer ação sanitária minimamente racional, hoje, é o afastamento do presidente. A saída de Bolsonaro, e a subsequente instabilidade burguesa, abre espaço para uma ação mais decisiva da classe trabalhadora frente à crise.
O coronavírus será um mal menor para a maioria da população, se comparado às consequências da crise econômica que se instalará mundialmente este ano. As organizações revolucionárias têm de olhar para o horizonte e preparar a ação efetiva, isto é, revolucionária. É hora de erguer um programa transitório ao socialismo, única alternativa à barbárie.
A epidemia do coronavírus não é o elemento causador da crise, mas o elemento que ilumina o tamanho da crise da humanidade em nossa época.