O texto abaixo é um pronunciamento feito por Nick Beams em reuniões públicas em Sydney e Melbourne nos dias 9 e 15 de abril de 2008.
Com o agravamento da pandemia e da crise econômica, o cerco se fecha novamente em Brasília. A insatisfação popular pressiona à ingovernabilidade, o que já leva setores da burguesia a buscar novamente por uma saída institucional para a crise política. É hora de engrossar o ódio legitimo da população contra Bolsonaro, e ir às ruas em unidade para enterrar seu governo de uma vez por todas!
A epidemia do coronavírus não é o elemento causador da crise, mas o elemento que ilumina o tamanho da crise da humanidade em nossa época.
Frente à instabilidade social mundial (passeatas e protestos), a burguesia se desespera, em crise de hegemonia política. A América Latina caminha para a ingovernabilidade. No Brasil a burguesia desenha um caminho: o bonapartismo. O bolsolulismo terminará com a soltura do chefe petista para salvar a nação capitalista.
O resto do mundo já dá sinais de nova tempestade econômica. Isso porque aqui, no Brasil, nós mal saímos de um ciclo de demissões, rebaixamento de salários, calotes e quebradeira nas fábricas. A marolinha de Lula era uma onda gigante. A barragem rompeu em 2014 e continua afogando o peão! […]
A economia brasileira patina. É muito difícil prever os movimentos futuros, mas a ameaça de uma nova crise mundial pode deteriorar as já frágeis condições de um país que sequer se recuperou da sua última recessão.
Vemos a chantagem em todos os cantos: “se não fizer a Reforma da Previdência o Brasil não vai crescer”. Era o que diziam da Reforma Trabalhista que só piorou a situação do peão. No último trimestre fechado em fevereiro, o desemprego passou de 11,6% para 12,4% (IBGE) e o único […]
A reforma da previdência está pra ser votada como proposta do governo Bolsonaro, mas já era plano do Temer, da Dilma e do Lula. Ela, claro, só beneficia patrões e fode peões. Não à toa os donos da Bardella fazem parte de um grupo de empresários que faz lobby em […]
Texto escrito para o jornal El Aromo (Razón y Revolución, Argentina). Bolsonaro é um epifenômeno. A questão é explicar como o PT caiu. A queda do PT atrasou a implementação de ataques ao trabalhador brasileiro. Bolsonaro representa a fragilidade da burguesia, e seu discurso terminará por produzir o contrário do que pretende.
Não é por acaso que, em diferentes países pelo mundo, aumentam as demissões e a exploração aos trabalhadores. Para não perder nenhum centavo de lucro, os patrões preferem lançar massas de trabalhadores nas ruas e intensificar ainda mais o trabalho, sem um salário minimamente justo. Eles vêem nisso a única […]