A queda de Maduro é o ponto de partida para desatar contradições ainda maiores, onde pode se ampliar a luta dos trabalhadores. Nenhum problema da classe trabalhadora venezuelana pode ser resolvido hoje sem passar por sua derrubada. Do contrário, as massas trabalhadoras ficarão desmoralizadas e melindradas. A aliança com a oposição burguesa a Maduro deve ser apenas pontual, nas ruas: bater juntos, marchar separados. A hora dessa oposição inconsistente também chegará.
Rafael Padial é pré-candidato a deputado, representando a organização Transição Socialista. A nossa ideia é utilizar este espaço aberto para falar uma dura verdade a todos: a eleição é uma farsa e não vai mudar a vida de ninguém.
O pequeno-burguês acha que é tão ardiloso que, com sua retórica, seus numerozinhos, suas bravatas, ameaças à convocação popular, conseguirá assustar e enganar ao mesmo tempo a classe trabalhadora e a burguesia.
Introdução Os companheiros do PSTU lançaram em 22/02 uma “Proposta de Manifesto”, um “Chamado à rebelião” por um “projeto socialista contra a crise capitalista” (veja aqui). Nele há a defesa da conformação de “Polo operário, popular, revolucionário e socialista”. Os companheiros afirmam, muito corretamente, que: “a tarefa de defender uma […]
A organização Transição Socialista deliberou, em plenária deste dia 18/03, pelo apoio aos companheiros do PSTU nas eleições do final deste ano. Além disso, deliberamos pelo pedido de cessão de espaço democrático e solidário na legenda dos companheiros, para lançarmos um camarada nosso.
A confirmação de Boulos será a condenação do PSOL enquanto possível instrumento de emancipação da classe trabalhadora. Confirmada a candidatura, com as alianças burguesas que ela coroa, manter-se no PSOL significará legitimar a construção de um bloqueio à classe; significará atrasar o socialismo.
Temer, de forma inesperada, decretou intervenção federal na área de segurança do Rio de Janeiro. A medida, mais do que revelar uma verdadeira escalada ditatorial, significa um improviso inconsequente de uma classe que já não sabe mais para onde ir. A crise de dominação burguesa se aprofunda.
A conjuntura exige que esquerda socialista ocupe o vazio político o quanto antes. Mas o PSOL está parado, esperando Boulos, que está parado, esperando a definição sobre o futuro da candidatura de Lula. Mas, para piorar, a paralisia do PSOL incide até… sobre os companheiros do PSTU!
O dia 7 de novembro de 2017 foi oficialmente a data em que se completaram 100 anos da Revolução Russa de 1917 (no calendário juliano, então utilizado na Rússia, a data era 24 de outubro, e por isso essa revolução é conhecida como “Revolução de Outubro”). Tamanha foi a importância desse evento, que mesmo a burguesia é hoje obrigada a falar dele. Ela o faz, é claro, com um recorte ideológico, apresentando aquilo ou como algo fortuito, um acidente da história, ou como um golpe, uma ditadura de uma minoria (como as ditaduras burguesas), ou como uma tragédia na qual já estaria necessariamente contido o stalinismo.
O dia 28 de abril será um dia fundamental de luta e resistência da classe trabalhadora contra as medidas do capital. Será um dia de paralisação de várias e importantes categorias organizadas por todo o país. Será dia de dizer em alto e bom som: não às medidas nefastas de Michel Temer! Não às reformas da previdência e trabalhista! Não ao ataque do capital!